sábado, 25 de novembro de 2006

Revolução da Alma

* "Ninguém é dono da Felicidade. Por isso, não entregues a tua alegria, a tua paz, a tua vida, nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.

* A razão da tua vida és tu mesma. A tua paz interior é a tua meta de vida.

* Não coloques objectivos longe demais das tuas mãos, abraça os que estão ao teu alcance."

Aristóteles

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Quebra Nozes 2

Dois anos depois de ter visto o "Quebra Nozes" pela Companhia de Ballet de Kiev, fui com a Ana ver o mesmo bailado pela Companhia Imperial de Ballet Russo. Um desastre! O nome é muito adequado: os cenários, o guarda-roupa, as cabeleiras e tudo o mais deve ser mesmo do tempo dos czares. A Rússia está mesmo em decadência! Prosápia não lhes falta, mafiosos também têm alguns e bons. E depois têm os Antonov que caiem que nem tordos, submarinos velhos e ferrugentos e pelos vistos o que resta das grandes companhias de bailado que andam pela Europa a enfiar barretes aos ingénuos que se iludem com o nome das companhias como eu! E a ganhar uns bons euros... os bilhetes não foram assim tão baratos quanto isso. Acabámos por vir embora no intervalo.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

A guerra que nunca foi

" Há uma guerra remota, feroz, indescritível e indemonstrável, que funda a nossa consciência e assombra o nosso imaginário.(...) Que Tróia existiu, provaram-no as pesquisas arqueológicas de Heinrich Schliemann, no último quartel do século XIX.Tróia, a guerra que nunca foi, entrou pela linguagem que usamos com demolidora sobranceria.É o cavalo de Tróia, o calcanhar de Aquiles, a bela Helena. Por dá cá aquela palha arde Tróia; um acto de sedução é o canto das sereias; e há sempre quem procura agradar a gregos e troianos. Na nossa mitologia regional da fundação, é Ulisses o herói maior que "inventa" Lisboa. (...)Três milénios de guerras não chegaram para inventar nenhuma história mais bela, mais rica, mais exaltante do que a guerra de Tróia. Essa guerra não terá existido, mas deu origem a dois monumentos literários que fundam uma civilização (a Ilíada, que se encerra sobre a morte de Aquiles e a Odisseia, com Ulisses, o último dos heróis e o primeiro dos homens, prisioneiro de Calipso no início da seu regresso a Ítaca). As guerras que hoje se preparam poderão não dar origem a nada - a não ser ao registo desolado da catastrófica disposição da natureza humana. Seremos, por causa delas, os últimos dos homens; e nenhum de nós passará à história como o primenro dos heróis."
Encontrei hoje,quando fazia uma limpeza a um armário da sala 5, uma crónica de José Mega Ferreira com o título " A guerra que não foi", publicada na Visão, em Outubro de 2002. Não resisti a deixar aqui este pequeno excerto. Achei-a muito interessante. Que o autor me perdoe os "cortes" feitos apenas por razões práticas que não por censura.

domingo, 12 de novembro de 2006

S. Martinho na Figueira da Foz


Passei o fim-de-semana na Figueira com a Ana e a Bábá.Estava um tempo maravilhoso: mais de 20 graus em Novembro! O mar estava calmo, a água límpida e quentinha. A Ana e eu consolámo-nos a chapinhar na água; a Bábá fugia a quatros patas...Fazer covinhas ainda vá, corridinhas também, agora molhar as ricas patinhas dela??? Nem pensar... À noite fui ao cinema com o Jorge e a Lena ver " Entre Inimigos". Bons actores, uma história interessante, mas muito pesado. Violência e morte entre mafiosos e polícias. No fim estava cansada...E um pouquinho frustrada. Não vejo sentido em ir ao cinema desgastar a minha mente...Para isso bastam as aulas. Mas depois fomos à Emanha comer sorvete para compensar.Já em casa recebi um telefonema que não devia ter atendido.Era a Fernanda Brito a convidar-me para o casamento do filho, já no dia 8 de Dezembro. Detesto ir a casamentos....Como é que me vou livrar desta? Indo...está-se mesmo a ver!


quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Florbela Espanca

"Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,

A essa hora dos mágicos cansaços,

Quando a noite de manso se avizinha,

E me prendesses toda nos teus braços..."


Esta noite,esta madrugada, uma insónia... lembrei-me de Florbela Espanca. A Ana, que nem gostava de ler quando era criança e adolescente, começou por ler "Sonetos". Na altura achava isso estranho. Agora já não. Ela devia pressentir que tinha algo em comum com Florbela Espanca. O meu livro de "Sonetos", oferecido pela mãe, será um dia para ela. Mas até lá tem o seu próprio livro também oferecido pela mãe, já há uns anos, pelo Natal.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006



Desconfio que "alguém" leu "O Principezinho" em criança e anda a fazer a revisão da matéria! Aquela parte do " cativar a raposa"... da rosa...

domingo, 5 de novembro de 2006

Cinema ao fim-de-semana



Fui ver " O Diabo veste Prada". O melhor é mesmo Meryl Streep, Paris e umas toilettes lindíssimas, mas que apesar disso, não merecem que se venda a alma, a vida e a família por elas. Fui com o Jorge e a Lena. Depois de uma tremenda tempestade cá em casa. Hoje felizmente veio a bonança, melhor, meia bonança. A outra metade não é tão grave, mas talvez seja muito mais complicada!


Vambora

Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
P'ra mudar a minha vida
Vem vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva
Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz
Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas

Top Ten

Já era tempo de "enfeitar" o meu bloguinho! Com uns homens lindos de morrer. Sean Connery merece a honra de ser o primeiro. Como James Bond nunca o achei nada de especial, mas a partir dos 50 ganhou um charme...E no papel de Rei Artur em "0 Primeiro Cavaleiro"? Um must.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

La Vie en Rose




"Des yeux qui font baisser les miens

Un rire qui se perd sur sa bouche

Voilá le portrait sans retouche

De l'homme auquel j'appartiens.

Quand il me prend dans ses bras,

Il me parle tout bas

Je vois la vie en rose,

Il me dit des mots d'amour

Des mots de tous les jours,

Et ça me fait quelque chose

Il est entré dans mon coeur,

Une part de bonheur

Dont je connais la cause,

C'est lui pour moi,

Moi pour lui dans la vie

Il me l'a dit,

L'a juré pour la vie,

Et dès que je l'aperçois

Alors je sens en moi,

Mon coeur qui bat...

Des nuits d'amour à plus finir

Un grand bonheur qui prend sa place

Les ennuis, les chagrins s'effacent

Heureux, heureux, a en mourir.






quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Novembro


Dizem que vai ser um bom mês para os Peixes...Os astrólogos. A Maya e mais outros dois.Só acredito quando as previsões são boas, claro. Quando não são vem ao de cima a minha faceta optimista e digo logo que não acredito em nada daquilo. Mas o Paulo Cardoso acertou em cheio este ano!Era tão mau, mas tão mau...E não é que foi ainda pior?????? Já decidi que nem vou ler as previsões dele para 2007...Fico-me pela Maya. Se forem más risco-a também do"mapa".Afinal não me apetece escrever nada!Este feriado foi muito mal aproveitado.Não fiz nada de jeito. Pelo contrário: comprei um a "monstra" duma passadeira electrónica que para já está a "decorar" a minha cozinha lindinha.E não gosto de a ver lá.Mas onde a vou pôr neste enorme "pombal"? Devia ter pensado antes e pensei mesmo: punha-a no terraço debaixo da varanda da vizinha para ficar mais protegida. Mas hoje acordei com espírito de caracol e achei que se a pusesse no terraço não ía ter"coragem" para ir à "rua" dar um passeio de 20m.Onde está sempre tem mais hipóteses de vir a ser utilizada. Vamos ver se me habituo à paisagem despenteada do meu pequeno espaço "multiusos"(a cozinha!).