terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Ana

A Náná fez hoje 25 anos! Não consigo vê-la como uma jovem mulher de 25 anos. Para mim continua a ser a minha menina mais nova, aí com 21, 22 anos no máximo. Comparando os 25 anos de nós as três deu isto:
Eu já tinha uma filha de 2 anos, já tinha dado aulas no Liceu Almirante Lopes Alves do Lobito (onde tinha vivido 3 anos), tinha voltado para Coimbra, estava a acabar a licenciatura, a dar aulas em Pombal e ainda não estava a viver em Santa Clara, estava novamente em casa dos pais, mas temporariamente.
A Xana tinha já o bacharelato, estava a trabalhar em Miranda do Corvo, ainda namorava o Paulo. Nesse dia foi ter connosco à Figueira, levava um vestido amarelo que lhe ficava muito bem.Depois do jantar fomos até à avenida, estava uma noite tão húmida que apanhei uma faringite que levou 4 meses para curar.
A Ana está a atravessar uma fase complicada, mas deve fazer parte do seu processo de amadurecimento emocional. Tudo vai melhorar, estou certa! Depois das aulas fui lá a casa tomar um chazinho com ela, a Andreia e a Sra. D. Mariazinha; levei um bolinho de aniversário e cantámos os parabéns. Estava um bocadinho triste por a Xana não lhe ter dado os parabéns. Nem uma mensagem...Não foi só ela que ficou triste...Não compreendo estas atitudes. Não vou compreender nunca! A Ana recebeu telefonemas durante o dia todo; só no bocadinho que lá estive telefonou a Ana, a Ana Teresa e o Renato. A Sofia mandou uma msn ainda de madrugada.
Falei com o Frederico. Quer que lhe ensine coisas da 4ª dinastia.Ele e o Rodrigo estão a gostar de História de Portugal.Saíram à tia, claro!


1 comentário:

LoneStar disse...

Eu também não compreendo, como é que uma mãe me ouve falar e ponderar sobre porventura a maior decisão da minha vida com
cara de enfado, sem um pingo de envolvimento, sem um pouco que fosse de interesse ou empatia ou sequer a mínima vontade
de ajudar no que fosse eventualmente necessário para a concretização dessa oportunidade. Após mais um dos meus monólogos
sobre as aparentes virtudes da Escandinávia, aquelas que em última análise serão a minha razão de partir, lá levantaste
a cara do braço apoiado na mesa para concluires "Mas aquelas casas de banho (...)"
Eu falo em salários, custo de vida,
segurança social, habitação, serviço de saúde,sistema de educação, oportunidades de vida! Tu respondes-me em wc...

Também não compreendo que te dês ao trabalho de me ligar a dizer: "Vou com a tua tia às compras ao Continente e era para
saber se queres vir conosco, mas eu estou quase pronta e tu demoras muito tempo a arranjar-te, por isso é melhor não."
dito assim, em acto contínuo. Existem 2 leituras distintas para isto?

Mas estas são apenas 2 das coisas que não compreendo e a esta altura da minha vida, concordo contigo, também nunca vou compreender!
Se quiseres mais, tenho 33 anos delas.

E já agora, não precisas de responder a este comentário, eu continuo a lembrar-me da tua eterna resposta a todas as minhas queixas: "Não te armes em vítima".