Cronologia da onda de protestos contra a China que tomou conta do Tibete nos últimos dias. (Pequim, APF)
10 de Março: monges budistas e simpatizantes da causa tibetana no Tibete e em outras partes do mundo se manifestam para comemorar o 49o. aniversário de um levante frustrado contra a ocupação chinesa em 1959, que forçou a partida para o exílio do Dalai Lama, líder espiritual do budismo tibetano, que acusa a China de violações dos direitos humanos na região.
11 de Março: a polícia chinesa dispara com gases lacrimogéneos nos protestos em Lhasa, nos quais 600 monges pedem a libertação dos sacerdotes budistas detidos na véspera.
13 de Março: A China afirma que a situação na capital tibetana é estável e acusa alguns poucos monges de incitar aos distúrbios. Na Índia, a polícia prende 100 tibetanos exilados que tentam marchar até o Tibete como parte dos protestos contra a China.
14 de Março: uma manifestação de uma centena de sacerdotes budistas atrai 900 pessoas e degenera em graves distúrbios em Lhasa. Várias pessoas morrem nos protestos. Uma fonte tibetana afirma que a polícia disparou balas de verdade contra a multidão, o que a China desmente.Os protestos se propagam para fora do Tibete. Monges lideram uma manifestação de 4.000 pessoas em Xiahe, na província chinesa de Gansu, onde se encontra um dos mosteiros mais importantes do budismo tibetano.
15 de Março: a China afirma que 10 pessoas morreram nos distúrbios em Lhasa. Testemunhas asseguram que existem tanques e veículos blindados nas ruas. Dirigentes políticos e da segurança tibetanos mantêm reunião de emergência. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, pede moderação à China.
16 de Março: O Dalai Lama acusa a China de impor um "regime do terror" no Tibete. Um jornal oficial tibetano cita altos funcionários regionais, segundo os quais a China deve travar uma "guerra popular" contra os separatistas tibetanos. O vice-presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirma que vários desportistas de elite consideram a possibilidade de boicotar os Jogos Olímpicos de Pequim devido à situação no Tibete. Manifestações em várias cidades europeias em Nova York contra a repressão chinesa das manifestações.
17 de Março: A China eleva para 13 o balanço oficial de mortos e afirma que foram "agitadores tibetanos" que mataram "civis inocentes" durante os distúrbios. O governo tibetano no exílio na Índia denuncia a morte de 100 pessoas, apesar de assinalar que centenas podem ter morrido. A China marca um prazo até a meia-noite (hora local) de segunda-feira para que os envolvidos dos distúrbios se entreguem. Condoleezza Rice pede à China para iniciar conversações com o Dalai Lama.
11 de Março: a polícia chinesa dispara com gases lacrimogéneos nos protestos em Lhasa, nos quais 600 monges pedem a libertação dos sacerdotes budistas detidos na véspera.
13 de Março: A China afirma que a situação na capital tibetana é estável e acusa alguns poucos monges de incitar aos distúrbios. Na Índia, a polícia prende 100 tibetanos exilados que tentam marchar até o Tibete como parte dos protestos contra a China.
14 de Março: uma manifestação de uma centena de sacerdotes budistas atrai 900 pessoas e degenera em graves distúrbios em Lhasa. Várias pessoas morrem nos protestos. Uma fonte tibetana afirma que a polícia disparou balas de verdade contra a multidão, o que a China desmente.Os protestos se propagam para fora do Tibete. Monges lideram uma manifestação de 4.000 pessoas em Xiahe, na província chinesa de Gansu, onde se encontra um dos mosteiros mais importantes do budismo tibetano.
15 de Março: a China afirma que 10 pessoas morreram nos distúrbios em Lhasa. Testemunhas asseguram que existem tanques e veículos blindados nas ruas. Dirigentes políticos e da segurança tibetanos mantêm reunião de emergência. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, pede moderação à China.
16 de Março: O Dalai Lama acusa a China de impor um "regime do terror" no Tibete. Um jornal oficial tibetano cita altos funcionários regionais, segundo os quais a China deve travar uma "guerra popular" contra os separatistas tibetanos. O vice-presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirma que vários desportistas de elite consideram a possibilidade de boicotar os Jogos Olímpicos de Pequim devido à situação no Tibete. Manifestações em várias cidades europeias em Nova York contra a repressão chinesa das manifestações.
17 de Março: A China eleva para 13 o balanço oficial de mortos e afirma que foram "agitadores tibetanos" que mataram "civis inocentes" durante os distúrbios. O governo tibetano no exílio na Índia denuncia a morte de 100 pessoas, apesar de assinalar que centenas podem ter morrido. A China marca um prazo até a meia-noite (hora local) de segunda-feira para que os envolvidos dos distúrbios se entreguem. Condoleezza Rice pede à China para iniciar conversações com o Dalai Lama.
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